sabia que o escuro não era tão grande assim
e com o tempo acordei
e agora é que olho para trás
vejo que errei
vejo que o sol que me deste
um dia perdeu-se por trás das nuvens do céu
vejo que o sol que me deste
desapareceu
com tudo escuro não consigo acordar
ajuda divina estou aqui a suplicar
envia-me o que não vi
e perdoa-me.
mas eu quero gritar:
sou mais do que um ser
sou vida, sou os tempos
que passam desde que destruí
e agora, tão só, te peço:
Perdoa-me pois não resisti!
(...)
e se este chão onde apoias os pés
um dia ruir
não tens pra onde fugir
onde quer que vás eu irei
mas nem sempre te salvarei
sentes que sozinho não consegues lutar muito mais"
Parabéns João Nuno, como sempre!
Escolíadas 2008, Escola Jaime Magalhães Lima, Esgueira
há músicas assim que nos roubam palavras de gargantas secas e que nos fazem tremer as pernas e ficar arrepiados, há músicas assim que nos completam e acompanham, há músicas assim cheias de alma e de sons bonitos, há músicas assim que nos deixam frágeis, que nos devolvem a inocência e nos sugam a capacidade de discernimento que ainda nos resta no meio disto tudo...
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