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sexta-feira, 31 de julho de 2009


O Festival Jota vai-se arrumando e ainda se faz sentir nos caixotes de material e na acumulação de tudo o que parece multiplicar-se e nascer numa sala tão nossa e tão cheia! Prometo falar do Jota daqui a uns dias (podem ser 2 ou 10), talvez quando a jornada acabar, ou numa pausa... Estamos oficialmente em estado "zen" como vamos dizendo! Há tanto para falar e para relembrar, quem sabe uma descrição a 2 vozes ou a 4 mãos... Os dias têm sido de sonhos e de conquistas, do possível e do impossível, do que vamos aprendendo guardamos o mais importante: que é a sonhar que se contrói e que é a fazer que se aprende.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Aqui vou ser feliz!!!

A montagem da Aldeia Jota arrancou há uma semana e hoje o dia nasceu com Sol e muito trabalho, a missão de pôr uma Aldeia em pé é, no mínimo, um teste ao gosto que temos pelo que fazemos e, sobretudo, à paciência. Não há nada como um sorriso na cara, um espírito aberto e optimista e todo o trabalho é um prazer e cada problema resolvido, uma conquista.
Dizia hoje ao ouvido de uma cara stressada que "Vamos ser tão felizes nestes dias!" e vamos, definitivamente, tudo isto só é possível porque nós gostamos imenso daquilo que fazemos e temos a capacidade de nos entregar ao máximo e viver o que amamos com toda a força que temos (e que ainda nos resta!!).
O primeiro dia está agora a começar, numa cadeira de plástico, à espera da net, num centro de imprensa improvisado ao nosso estilo: acolhedor e simpático. A Aldeia Jota vai adormecendo aos poucos para de manhã acordar em força e pronta para receber os quase 900 inscritos.
A frase do dia é mesmo: Aqui vou ser feliz!!!

sábado, 18 de julho de 2009

não deixo de voltar a este poema...

“Escuto mas não sei
Se o que oiço é silêncio
Ou Deus

Escuto sem saber se estou ouvindo
O ressoar das planícies do vazio
Ou a consciência atenta
Que nos confins do universo
Me decifra e fita

Apenas sei que caminho como quem
É olhado, amado e conhecido
E por isso em cada gesto ponho
Solenidade e risco.”


Sophia de Mello Breyner

sexta-feira, 17 de julho de 2009

precisava que me dissessem ao ouvido...

...baixinho e docemente...

"enquanto anoitece,
enquanto escurece
e os brilhos do mundo
cintilam em nós
enquanto tu sentes
que se quebrou tudo
eu estarei
sempre que te sentires só"
kvkvh
...para eu adormecer perdida entre os sorrisos dos anjos!

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Por enquanto é assim... manhãs e tardes de Festival Jota, bocadinhos de praia e almoços com elas... e não está nada mal!!

sexta-feira, 10 de julho de 2009

"Ficas responsável para todo o sempre por aquilo que está preso a ti!"

"E o principezinho voltou a perguntar:
- O que é que "estar preso" quer dizer??
- Quer dizer que se está ligado a alguém, que se criaram laços com alguém. - disse a raposa.
- Laços?
- Sim, laços - disse a raposa - ora vê: por enquanto, para mim, tu não és senão um rapazinho perfeitamente igual a outros cem mil rapazinhos. E eu não preciso de ti. E tu também não precisas de mim. Por enquanto, para ti, eu não sou senão uma raposa igual a outras cem mil raposas. Mas, se tu me prenderes a ti, passamos a precisar um do outro. Passas a ser único no mundo para mim. E, para ti, eu também passo a ser única no mundo...
(...)
- E o que é que é preciso fazer? - perguntou o principezinho.
- É preciso ter muita paciência. Primeiro, sentas-te um bocadinho afastado de mim, assim, em cima da relva. Eu olho para ti pelo canto do olho e tu não dizes nada. Mas todos os dias te podes sentar um bocadinho mais perto...
O principezinho voltou no dia seguinte.
- Era melhor teres vindo à mesma hora - disse a raposa. - se vieres, por exemplo, às quatro horas, às três, já eu começo a ser feliz. E quanto mais perto for da hora, mais feliz me sentirei. às quatro em ponto já hei-de estar toda agitada e inquieta: é o preço da felicidade! Mas se chegares a uma hora qualquer, eu nunca saberei a que horas hei-de começar a arranjar o meu coração, a vesti-lo, a pô-lo bonito... São precisos rituais.
- O que é um ritual? - perguntou o principezinho.
- É o que faz com que um dia seja diferente dos outros dias e uma hora, diferente das outras horas. - respondeu a raposa.
Foi assim que o principezinho prendeu a si a raposa."
kgvkgkgygl
E pensar que a história de qualquer amizade, não é mais do que a história da raposa e do principezinho, a história de cativar e ser feliz. No início não passamos de estranhos um para o outro, mas com o tempo vamo-nos cativando e encontrando, e vamos começando a ser mais felizes, juntos!
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"-Anda, vai ver outra vez as rosas. Vais perceber que a tua é única no mundo. Quando vieres ter comigo, dou-te um presente de despedida: conto-te um segredo.
O principezinho lá foi ver as rosas outra vez.
- Vocês não são nada parecidas com a minha rosa! Vocês ainda não são nada - disse-lhes ele - não há ninguém preso a vocês e vocês não estão presas a ninguém. Vocês são como a minha raposa era. Era uma raposa perfeitamente igual a outras cem mil raposas. Mas eu tornei-a minha amiga e, agora, ela é única no mundo.
Vocês são bonitas, mas vazias - ainda lhes disse o principezinho - não se pode morrer por vocês. Claro que, para um trauseunte qualquer, a minha rosa é perfeitamente igual a vocês. Mas, sozinha, vale mais do que vocês todas juntas, porque foi a ela que eu reguei. Porque foi a ela que eu pus debaixo de uma redoma. Porque foi a ela que eu abriguei com o biombo. Porque foi a ela que eu matei as lagartas (menos duas ou três, por causa das borboletas). Porque foi a ela que eu ouvi queixar-se, gabar-se e até, às vezes, calar-se. Porque ela é a minha rosa."

A beleza da amizade está na maravilha que é poder cuidar de alguém, poder sentir os mesmos problemas e as mesmas alegrias, poder estar preocupado e poder sentir o calor de um abraço.
vgkvkuvk
"E então voltou para o pé da raposa e disse:
- Adeus...
- Adeus - disse a raposa - vou-te contar o tal segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos...
- O essencial é invisível aos olhos - repetiu o principezinho, para nunca mais se esquecer.
- Foi o tempo que tu perdeste com a tua rosa que tornou a tua rosa tão importante.
- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... - repetiu o principezinho, para nunca mais se esquecer.
- Os homens já se esqueceram desta verdade - disse a raposa - Mas tu não te deves esquecer dela. Ficas responsável para todo o sempre por aquilo que está preso a ti. Tu és responsável pela tua rosa...
- Sou responsável pela minha rosa... - repetiu o principezinho, para nunca mais se esquecer."


E pensar que nos conhecemos há poucos anos e que temos 13 anos de diferença... Gosto de sentir que a idade (ou a diferença de idades) enriquece a nossa amizade e que o facto de existir um "mais velho" e uma "mais nova" só nos traz alegrias e partilhas diferentes! Sabê-lo presente e feliz, basta-me. Também eu me sinto responsável por ele!

Agora vou calçar-me e vou a correr dar-lhe o abraço dos 30 anos.

Parabéns!