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domingo, 27 de abril de 2008

como por magia...


Assim por entre raios de sol que cheiram a verão e aragem quente que lembra calções e havaianas, surge um Domingo, já mais arejado e a adivinhar alterações no clima que, tal como sempre, começa com um acordar cedo e continua com um adormecer, que se repete de semana para semana, e que hoje fez com que nem desse para fazer o curativo ao pé!!

Domingo continua a cheirar a dia de missa de crianças, a dia de almoço de família cá em casa, a dia de descanso e recomeço, apesar de cada vez cheirar mais a dia de estudo, a dia de tardada no quarto a fazer exercícios de Matemática, a dia de preparação psicológica para a semana que se avizinha, a dia de organização da semana, a dia de 'meu deus, que semana que eu vou ter!', a dia de 'e mais uma semana acabou, parece que o tempo voa!'.. Mas não deixa de ser o Domingo, dia do meu coro dos pequeninos que cada vez mais é sinónimo de diversão e encontro de gerações, dia de estar com os melhores amigos e saber que juntos trabalhamos, cantamos e animamos, dia do Padre Rocha gozar com o meu vestido de grávida de gémeos enquanto o Padre Rui se ri e vai mandando bocas e tocando no interruptor enquanto me despenteia (e que bem que ele sabe qual é a melhor forma de me irritar!), dia de oferecer pedras preciosas vindas directamente dos pinheiros do Canadá e dia de comer "falocas" que vão lembrando uma infância tão boa de reviver!


Um dia sempre repleto de novas experiências, de novas conversas, de novos ventos...

quarta-feira, 23 de abril de 2008

"Abraça-me!"

Foi a palavra que esteve colada nas minhas costas durante uma tarde após uma intervenção como "fazes ballet não fazes? então vira-te que tens uma carinha laroca para vender abraços! by: padre Rui". E foi assim que comecei a passear pela cidade a dar abraços a 50 cêntimos, ou de graça, como a grande maioria. Abracei o polícia, a avó da Becas, uma criança aborrecida, uma senhora que caiu, e tantos outros que, sem me conhecer, me abraçaram e me fizeram sentir o invulgar que é, e não devia ser, abraçar, sem razão aparente, simplesmente porque não há nada melhor que um abraço.. e quando são daqueles que duram segundos que parecem durar anos e contêm neles uma volta ao mundo, um renascer, o satisfazer de uma necessidade silenciada, o prazer de abraçar um amigo! ai, esses são mágicos!

(André.Inês.Júnia.Maria - os melhores amigos)


agora vou ver o gui dormir e esperar que a mãe chegue para ele não ficar sozinho, já que o pai está fora e a mati foi agora dormir. estava tão cansado e rabugento o principezinho! afinal, vida de moço de 5 anos é cansativa! :)

terça-feira, 15 de abril de 2008

brincando aos sorrisos...

No sábado fiz um novo amigo!
Sempre que podia espreitava o blog da mãmã dele, na esperança de ver mais uma foto, mais uma experiência, mais qualquer pequena coisa que me cativasse ainda mais do que o pequeno grande sorriso que já me tinha cativado.. E foi no sábado à tarde que o vi, entretido a comer as suas pipocas e envergonhado por ver tanta gente, ainda para mais, desconhecida. Sou apaixonada por crianças, acho que só alguém muito frio e desconfortável com a vida consegue resistir à doçura de um bébé, à inocência de uma criança, que no fundo, não é mais do que a essência da existência, o projecto de um Homem... É uma vida sorridente! Tento aproveitar ao máximo todos os momentos que me fazem lembrar e reviver a criança que há dentro de mim. Sim, porque há sempre uma criança dentro de nós, e eu não tenho vergonha de mostrar a minha, sempre me senti muito bem com ela.
O Salvador lembrou-me a facilidade de um sorriso, a vida numa mala atirada ao ar que vai cair lá longe, a felicidade de conhecer novos amigos de papel e poder contar a toda a gente esse grande acontecimento... Uma porta que, fechada a cadeado, se vai abrir com as "chaves da Mãmã" ou com as "chaves da Maria", e mesmo sabendo que a porta não se ia abrir com as nossas chaves, eu sentei-me no chão com o Salvador, experimentei com ele todas as chaves, fiquei desiludida quando não abria, sorri-lhe e experimentámos os dois o olhar de entusiasmo quando parecia que ia abrir... No fim, a porta continuou fechada e ficámos um bocadinho tristes, mas aquele grande bocadinho de felicidade terminou da melhor maneira, com um beijinho do pequeno Salvador!!
:)
um grande beijinho para a família "girassol", juntamente com a promessa (está é para o Salvador!) de que, sempre que a Mãmã Catarina e o Pápá Pedro deixarem, vamos brincar muitas vezes, às chaves ou às malas e pipocas atiradas ao ar, às corridas ou aos amigos de papel, aos sorrisos genuínos e olhares encantadores!

quarta-feira, 2 de abril de 2008

vou escutando, assim...

“Escuto mas não sei

Se o que oiço é silêncio

Ou Deus.

Escuto sem saber se estou ouvindo

O ressoar das planícies do vazio

Ou a consciência atenta

Que nos confins do universo

Me decifra e fita.

Apenas sei que caminho como quem

É olhado amado e conhecido

E por isso em cada gesto ponho

Solenidade e risco.”


Sophia de Mello Breyner

Hoje estou num dia mau, estou cansada e com dores, mas vou aguentando movida pelo stress, que me faz ir caminhando e sobrevivendo, que é como quem diz, escutando o que me rodeia, assim, simplesmente, como quem escuta, no silêncio, no meu silêncio... =)
E nestes dias, não há nada melhor que recordar, e no reviver encontrar um sorriso espontâneo, captado por uma máquina fotográfica, e supervisionado pelo olhar atento e protector deste amigo que me levou a conhecer o sítio mais bonito do Mundo, e que hoje me arranca tantos sorrisos sempre que se ri como o Scooby Doo e goza comigo quando eu estou "passada"! A ele, que me vai guiando e mostrando este admirável Mundo Novo...
(Padre Rui . Maria)