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quinta-feira, 14 de maio de 2009

Amizade dos tempos felizes

Conheci a Dynha quando tinha 6 anos e, ao todo, já estivemos na mesma turma durante 7 anos. Números à parte e a Dynha é uma das minhas melhores amigas. É daqueles números no telemóvel que me enchem de sorrisos e lembranças e tempos e gargalhadas constantes, é daquelas pessoas que me enche o olhar de memórias e lugares, é daquelas vozes que me enche o coração de amor e conforto. Estamos em escolas diferentes e os afazeres de uma juventude cheia de vida faz dos encontros uma raridade e da saudade uma constante!
A Rita é a alegria em pessoa. Conheci-a no 7ºano e, desde aí, somos grandes amigas. Dos 3 anos de uma adolescência feliz, guardo comigo todas as loucuras que cometemos juntas, dos passeios, dos trabalhos em grupo, das tardes de praia e das saídas. Começo a sorrir por dentro a cada momento nosso que a memória me traz, éramos tão felizes que até custa pensar numa juventude que vai passando. O cabelo loiro da Rita traz-me recordações e as conversas com ela são cheias de gargalhadas e lembranças de uma turma mal comportada numa escola grande e cheia de gente mais velha.
Sei que, por nós, os encontros se multiplicavam, os jantares, os lanches e os almoços passariam a ser uma rotina e que, se não fossem as escolas diferentes, os intervalos seriam passados em conjunto num banco de jardim, num corredor ou sentadas no chão! Se não fosse esta nossa vida cheia de 1001 coisas e 1001 afazeres, a saudade passaria a ser uma raridade e os encontros uma constante. Se há coisas que me transcendem, a nossa amizade é uma delas. Vi-vos na segunda-feira e juro que, se não fosse a estrada e o viaduto que nos separava, tinha corrido para ao pé de vocês sem hesitar. Fiz o resto do caminho com a imagem das vossas caras a sorrir para mim e com a vossa voz a gritar o meu nome, e fiz o resto do caminho com um aperto e com uma necessidade brutal de estar com vocês. Fiz o resto do caminho com uma saudade que quase me matou. Vamos marcar um jantar, é urgente!
Pelo amor que enche a nossa amizade e pela saudade que me enche os dias, lembro-me sempre de vocês, a cada palavra nossa, a cada memória passada e a cada sorriso dos nossos.
P.s. A Dynha está nas fotos de t-shirt vermelha e a Rita é a loira. A outra do cabelo em pé sou eu!
A foto foi tirada numa sala da José Estêvão, num trabalho de área de projecto qualquer. Confesso, não estávamos a trabalhar nada e, como sempre, estávamos era a eternizar uma amizade cheia de vida e de alegria.

1 comentário:

SparkingMind disse...

Tenho como certo que essas são as melhores amizades, sim!

Conserva-as sempre! =)

Beijinho *