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domingo, 29 de novembro de 2009

concepções (ir)reais


A perfeição não existe. É uma ideia que criamos na nossa cabeça e, tirando Deus, ninguém é universalmente perfeito. Não se pode ser perfeito para todos porque a perfeição de uns é diferente da perfeição de outros, tudo porque nós somos únicos, únicos geneticamente e em tudo o resto, na forma de (re)agir, na forma de ser e na forma de ver. A nossa cabeça criou uma meta, uma concepção transcendente e irreal e decidiu chamar-lhe perfeição, decidiu que não tinha nada para fazer na vida e que buscar essa meta seria um bom entretenimento. À custa disso, andamos de um lado para o outro sem saber o que queremos e sem perceber que mais do que metas e ideias irreais, a nossa vida deve rodar à volta do essencial. E não roda, roda à volta de ser o melhor, o mais rápido e o mais eficaz.
E depois não admira que nos caia o mundo quando percebemos que há metas impossíveis de atingir e que não se pode agradar a todos...

3 comentários:

Gabriela Lacerda disse...

olha, andamos sempre com a alma a bater nas paredes.
"humanos, demasiados humanos".

Beijinhos, boa semana Maria.
(ando a culpar-me todos os dias porque sinto falta de taizé e mesmo assim parece que as orações andam a fugir de mim. Tenho de ser mais rápida que a velocidade da luz e mudar o meu futuro. Agora ja vai ser mais fácil, tenho de la estar na próxima)

Celinha 007 =) disse...

Irás encontrar a tua própria perfeição que náo é mais que uma personalidade segura, sólida e cheia de princípios, sem medo de não agradar a todos. E quando não agradares irás perceber que muitas vezes essas pessoas sentirão como que inveja de ser como tu. És muito para uma miúda da tua idade é verdade mas não tens que ultrapassar metas que ainda não são desenhadas para ti... Um dia perceberás todas as minhas palavras... Mas continua porque tas no bom caminho =) *

cathy disse...

É muito interessante este tema da perfeição! É que "perfeição cristã" existe na doutrina do cristianismo. Nas próprias palavras de J. C., todos são chamados à mais alta per­fei­ção: “Sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito”, ou seja, absorvei os preceitos, se quiseres, o "carácter" de Deus. Por isso, todos "aspiramos" á santidade; por isso é que há santos.Cristo não nos iria propor algo inatingível.A Sua condição humana é exactamente para nos dizer que há um patamar (Deus)e que todos são chamados a lá chegar.Ele mostrou que era possível.Duvidou, aceitou e sofreu como homem, mas amou como um Deus - Nessa mesma medida formos "feitos à semelhança de Deus". Só nos tornamos imperfeitos na ausência de Deus nas nossas vidas... quando cortamos a grandeza do amor no nosso quotidiano e as respectivas consequências e exigências. Mas Ele ama-nos tanto que, como bom Pai, dá-se liberdade total para escolher o caminho... um caminho que só nós podemos escolher com tentativas de perfeição...cristã.Mas isto sou eu ... leiga interessada.Tens dois fantásticos teólogos a "dois passos" de ti.
Um beijinho grande!